Não existem regras rígidas quanto à introdução de novos alimentos na dieta do seu bebé. O mais importante é variar o mais possível em termos de sabor, cor e textura e evitar ao máximo sal, açúcar e alimentos processados.
O método baby-led weaning, ou BLW, tem vindo a ganhar popularidade nos últimos anos, tornando-se no método preferido por muitos pais para a introdução alimentar do bebé.
Este método vai muito além de oferecer comida em pedaços ao bebé. Na sua base pressupõe-se que o bebé se alimente sozinho, regulando a sua ingestão alimentar ao mesmo tempo que explora os novos alimentos. Tudo isto na companhia dos seus pais, que podem e devem ir-se alimentando ao mesmo tempo. Ou seja, o bebé tem um papel ativo na sua própria alimentação, tornando-se mais autónomo e usufruindo de tempo de qualidade em família.
A introdução alimentar do bebé pode ser dividida em 4 etapas até ao primeiro ano de vida do bebé. Saiba mais abaixo.
A introdução de novos alimentos e de novas rotinas de alimentação no dia-a-dia do seu filho deverá ser sempre gradual.
Primeiro, os pais podem substituir o almoço por um puré de legumes, com uma colher de sobremesa de azeite. Uns dias depois, podem introduzir a fruta como sobremesa, podendo começar pela maçã, pera ou banana, mas progredindo rapidamente para outras frutas. Passado uma semana, podem introduzir também uma papa sem adição de açúcares, se pretenderem.
A cada 3-4 dias podem adicionar um novo legume à sopa, até um máximo de 4-5 legumes em cada sopa. Regra de ouro? Sempre sem sal!
Ao meio ano de vida, pode iniciar a carne magra na sopa do bebé. A quantidade não deve ultrapassar os 15g por sopa, aproximadamente a palma da mão do seu filho, sem contar os dedos. As papas de cereais devem conter glúten e já pode incluir o iogurte natural não açucarado.
A partir dos 7 meses. a sopa passa a estar presente no almoço e jantar (sempre com a fruta como sobremesa), podendo incluir carne ou peixe e o lanche pode ser leite, papa ou iogurte.
Quanto ao pequeno-almoço e à ceia, estas duas refeições continuam a ser apenas de leite.
Se ainda não o fez antes, esta é a altura ideal para começar a introduzir os sólidos. A ideia é que a sopa passe a ser apenas composta por legumes, dando a proteína (carne ou peixe) como segundo prato, com uma fonte de hidratos de carbono (arroz, massa ou batata) e legumes.
Pode ainda introduzir o ovo e dar as frutas todas, sem restrições, também elas sem estarem completamente trituradas. No fundo, o objetivo é aproximar rapidamente a alimentação do seu filho à vossa, embora com duas restrições que ainda se devem manter: zero sal e zero açúcar!
Com o seu primeiro aninho, o bebé já pode comer de tudo. Claro que o facto de poder comer tudo não implica que deva comer tudo, pelo que se deve tentar manter o cuidado com o sal e o açúcar.
A grande prioridade dos pais deve ser variar todos os aspetos da alimentação, ou seja, sabor, cor e textura!
Os momentos de refeição devem ser tranquilos e sem confusões. Nesse sentido, estão absolutamente desaconselhados os ecrãs, mesmo para os bebés que sejam mais difíceis de alimentar.
Método BLW (Baby-led Weaning)
O método baby-led weaning, ou BLW, tem vindo a ganhar popularidade nos últimos anos, tornando-se no método preferido por muitos pais para a introdução alimentar do bebé.
Este método vai muito além de oferecer comida em pedaços ao bebé. Na sua base pressupõe-se que o bebé se alimente sozinho, regulando a sua ingestão alimentar ao mesmo tempo que explora os novos alimentos. Tudo isto na companhia dos seus pais, que podem e devem ir-se alimentando ao mesmo tempo. Ou seja, o bebé tem um papel ativo na sua própria alimentação, tornando-se mais autónomo e usufruindo de tempo de qualidade em família.
Introdução alimentar do bebé passo a passo
A introdução alimentar do bebé pode ser dividida em 4 etapas até ao primeiro ano de vida do bebé. Saiba mais abaixo.
1.ª Etapa: Introdução alimentar (4 a 6 meses)
A introdução de novos alimentos e de novas rotinas de alimentação no dia-a-dia do seu filho deverá ser sempre gradual.
Primeiro, os pais podem substituir o almoço por um puré de legumes, com uma colher de sobremesa de azeite. Uns dias depois, podem introduzir a fruta como sobremesa, podendo começar pela maçã, pera ou banana, mas progredindo rapidamente para outras frutas. Passado uma semana, podem introduzir também uma papa sem adição de açúcares, se pretenderem.
A cada 3-4 dias podem adicionar um novo legume à sopa, até um máximo de 4-5 legumes em cada sopa. Regra de ouro? Sempre sem sal!
2.ª Etapa: 6 a 8 meses
Ao meio ano de vida, pode iniciar a carne magra na sopa do bebé. A quantidade não deve ultrapassar os 15g por sopa, aproximadamente a palma da mão do seu filho, sem contar os dedos. As papas de cereais devem conter glúten e já pode incluir o iogurte natural não açucarado.
A partir dos 7 meses. a sopa passa a estar presente no almoço e jantar (sempre com a fruta como sobremesa), podendo incluir carne ou peixe e o lanche pode ser leite, papa ou iogurte.
Quanto ao pequeno-almoço e à ceia, estas duas refeições continuam a ser apenas de leite.
3.ª Etapa: dos 8 aos 9 meses
Se ainda não o fez antes, esta é a altura ideal para começar a introduzir os sólidos. A ideia é que a sopa passe a ser apenas composta por legumes, dando a proteína (carne ou peixe) como segundo prato, com uma fonte de hidratos de carbono (arroz, massa ou batata) e legumes.
Pode ainda introduzir o ovo e dar as frutas todas, sem restrições, também elas sem estarem completamente trituradas. No fundo, o objetivo é aproximar rapidamente a alimentação do seu filho à vossa, embora com duas restrições que ainda se devem manter: zero sal e zero açúcar!
4.ª Etapa: após o primeiro ano de vida
Com o seu primeiro aninho, o bebé já pode comer de tudo. Claro que o facto de poder comer tudo não implica que deva comer tudo, pelo que se deve tentar manter o cuidado com o sal e o açúcar.
A grande prioridade dos pais deve ser variar todos os aspetos da alimentação, ou seja, sabor, cor e textura!
A ter em atenção
Os momentos de refeição devem ser tranquilos e sem confusões. Nesse sentido, estão absolutamente desaconselhados os ecrãs, mesmo para os bebés que sejam mais difíceis de alimentar.